"No que diz respeito à colonização mental, as ciências sociais – junto com várias outras – deveriam focar na criação de ferramentas conceituais, técnicas e materiais que permitissem resistir ao saque, tanto de recursos materiais como de pessoas (mãos, cérebros) ou, pelo menos, nos ajudar a sobreviver a isso."
De Mario Santiago Papasquiaro (1953 – 1998), poeta mexicano que fundou junto com Roberto Bolaño o movimento Infrarrealista na década de 70. Sua poesia se caracteriza por uma escrita forte e ácida, fruto do que o poeta convocava para si como forma de existência.
Dois extremos frente a frente: Morten Kyndrup encarna o crítico racionalista na missão de desvendar o sentido do filme e de todo o cinema. Wim Wenders o romântico livre de planos. Espontaneidade ou estrutura? Quem foi que falou que a arte precisa de uma alternativa...
O “Poetry Slam” começou em 1984, nos EUA, quando um operário, num bar do subúrbio de Chicago, propôs uma nova forma de apresentação poética. Nessa mesma época, a academia norte-americana tratava a poesia como uma arte sem público. Longe das formas tradicionais de sarau, o movimento seguiu fora da academia com um esquema, no entanto, bem caro ao povo estadunidense: a competição.
Um experimento cinematográfico: que contrastes poderiam surgir se opuséssemos o diretor de Ladrões de Bicicleta com o produtor de E O Vento Levou... em um mesmo filme? A história pode nos dizer...
"Oh, os maravilhosos folguedos no lavatório! A eles eu devo meu conhecimento de Boccacio, de Rabelais, de Petrônio, do "Asno de Ouro". Toda minha boa leitura, pode-se dizer, foi feita no lavatório. Na pior das hipóteses, "Ulisses" ou uma história de detetive. Há em "Ulisses" passagens que só podem ser lidas no lavatório - se a gente quiser extrair todo o sabor de seu conteúdo.
Verão de 1978, Napa Valley, California. Fotografia: Wim Wenders Entrevista por Leo Benedictus para a série “My Best Shot”. The Guardian, Março 2009 Confesso ser um viciado em trabalho. E como filmes sempre tomam um ou dois anos da sua vida, fico feliz em passar o tempo que resta tirando fotografias.
No quebra-mar onde começara a guerra entre os deuses encontra-se um estranho, cuja cabeça é uma caixa de música adornada com o esqueleto de uma pequena bailarina que dança infinda completamente absorta em suas soturnas concepções de vida