Deitado na cama, escrevendo este texto, vejo meus dedos passeando sobre o teclado do computador. Quando escrevo uma poesia, sinto a pressão do lápis, teso entre meus dedos e o papel; são os músculos do meu pulso que levam o grafite ao atrito, e a palavra materializada é consequência do movimento do meu corpo...
Não há contraste maior do que em pleno carnaval sair de um bloco de rua, tomar um banho para então entrar numa gélida sessão com seu devido lugar marcado em Ela, novo filme do diretor estadunidense Spike Jonze.
Para mim, Eduardo Coutinho tanto quanto morreu, viveu. Em seus documentários, ao deixar que indivíduos, pessoas, almas aflorassem através de suas narrativas pessoais, diante de nós, meros espectadores, sem abandonar jamais uma crítica vivaz por trás disso, alcançou um tipo de perfeição ou equilíbrio que jamais vi igual.
Longas e curtas exibidos em Tiradentes: Dois Filmes com Marat Descartes. A parceria de Marcelo Gomes e Cao Guimarães. O novo filme de Ricardo Miranda. A metalinguagem de Murilo Salles. A Operação Sonia Silk. Outros filmes e curtas-metragens
"Cabra Marcado Para Morrer" foi originalmente concebido, no início dos anos 60, como um filme de ficção. Finalizado apenas em 1984, é o primeiro documentário de Eduardo Coutinho.