às vezes é bom ser gato.
– digo isso enquanto faço
carinho nas costelas do
meu que me mostra gentilmente
seu canino esquerdo.
coisa que eu só sei fazer
com o direito.
Para mim, Eduardo Coutinho tanto quanto morreu, viveu. Em seus documentários, ao deixar que indivíduos, pessoas, almas aflorassem através de suas narrativas pessoais, diante de nós, meros espectadores, sem abandonar jamais uma crítica vivaz por trás disso, alcançou um tipo de perfeição ou equilíbrio que jamais vi igual.