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poesia contemporânea

Vestidinho Azul

No epicentro do quarto
um vestidinho azul, decote
perpendicular à língua,
de uma eloquência leitosa e impávida,
com teus seios redondos como dois seios redondos,
duas maçãs mordidas;

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enlouquecer então nascer

há um muro descascado no caminho para a praia
nele uma linha
simples
uma linha só
liga um tijolo ao outro
sem interrupções
sem internamentos

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círculos no silêncio

círculos no silêncio
ando em voltas e
observo no galo aquilo
que foi dito em
poema
me desloco na quietude
do espaço
e ando em margens
de águas secas

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Epigramas

Pablo Cruz Villalba é um poeta mexicano. Nascido na Cidade do México, Epigramas (2014), é seu primeiro livro. Dele foram extraídos os poemas traduzidos abaixo.

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Os poemas de Gregório

“Gregório percorre séculos e gerações de equívocos, do soneto ao poema concreto, do verso sófico à blague. E ao longo do livro um espírito infantil percorre e dá vida, momentaneamente, às ilusões perdidas, aos cânones tão caros aos antepassados.”

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às aves de rapina

Alucinei um lar
três filhos
e a paz que nunca tive
as horas correm seus ponteiros
perfurando minha carne
eu necessito de mais tempo
eu preciso conhecer o amor
quero exigir um dia de chuva
para cada dois de sol

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Aposta Sobrenatural – 14 Amores

Minhas linhas do destino estão em braile
Não vejo nada além do além
Fiquei dançando, já findo o baile
Cigarro apagado, nos olhos brasa
Vê um baralho pra última aposta
De quem será que a morena gosta?

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