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poesia contemporânea

Loteamento

carniça
desmontam você de noite
perdeu as carenagens
sozinha onde outros tantos montes de areia

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pequena história mensal

ainda não conto nada formaturva derrete meu pé o transforma em troféu vai colocar na estante de quem meu filho? acho que do papai muito mais que do vôvô mamãe. vovô não se acentua vôvô. e como você sabe mãe? porque mãe é mãe meu filho. ah que coisa obscura o teto sereno hora da poesia

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poeta

poeta, você de boca
torta mas nem tão torta assim
de pele lisa mas nem tão lisa
assim de pelo escuro mas
nem tão escuro assim
você que não pode sentir
o calor das cadenas – quem
te prefere? (…)

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Conversa com Sergio Cohn

Sergio Cohn é poeta e sócio-diretor da Azougue Editorial, publicou os livros Lábio dos afogados (1999), Horizonte de eventos (2002), O sonhador insone (2006) e Futebol com Animais (2013), escrito junto com seu filho. É editor de várias revistas de cultura, entre elas a Azougue, a Nau, e o Atual – O último jornal da Terra.

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depois de artaud

estou
numa tarde
muito quente
em que pessoas
tiram a pele de palavras
e expõem seus ossos
como coisas cruas
contorcendo-as
em carne viva
enquanto me
cumprimentam
(…)

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poética do flâneur

um: rua que se permite ou experiência que transcende a forma clara, o peso liso, os edifícios ascéticos e regrados. motivos: a urbe decreta caos, as dissidências são as ruas, as rugas que, em deferência, proclamam as veredas desconhecidas.

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sobre tudo que dizem por aí

o século XXI
de epifanias plásticas, soluções rápidas e ligações gratuitas
o século vi-te em um
rentável, sustentável, (politicamente insuportável), insolúvel (…)

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MENDAZ

Me pierdo y no,
no,
no me piedro.
Inmóvil, inerte.
Inmóvil, (in)sepulto
– a veces.

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