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poesia

às aves de rapina

Alucinei um lar
três filhos
e a paz que nunca tive
as horas correm seus ponteiros
perfurando minha carne
eu necessito de mais tempo
eu preciso conhecer o amor
quero exigir um dia de chuva
para cada dois de sol

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Ele & ela

Ele & ela
(cancerigenamente)
Deixam a mão amor
tecendo – e se os sons
nunca parassem? –
Sem querer Rilkocheteia
Seu cabelo juntando meus pés
ao chão feito um bonde

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Entre…

Em Noiva, Rezende investe no hibridismo do texto, e parece apontar à noção antiga de que a linguagem não é nem poesia nem prosa, mas seu intermédio. Verso, prosa, prosódia, especulações e diários de viagem são dispostos ao modo de pequenas esculturas textuais.

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Zarvos 12:34

Guilherme Zarvos é poeta. De uma família tradicional, nasceu em São Paulo em 1957 – mas mora no Rio de Janeiro desde os dois anos de idade. Ao lado de nomes como Chacal, é fundador do CEP 20.000.

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Loteamento

carniça
desmontam você de noite
perdeu as carenagens
sozinha onde outros tantos montes de areia

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poeta

poeta, você de boca
torta mas nem tão torta assim
de pele lisa mas nem tão lisa
assim de pelo escuro mas
nem tão escuro assim
você que não pode sentir
o calor das cadenas – quem
te prefere? (…)

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Novos caminhos da poesia norte-americana

O “Poetry Slam” começou em 1984, nos EUA, quando um operário, num bar do subúrbio de Chicago, propôs uma nova forma de apresentação poética. Nessa mesma época, a academia norte-americana tratava a poesia como uma arte sem público. Longe das formas tradicionais de sarau, o movimento seguiu fora da academia com um esquema, no entanto, bem caro ao povo estadunidense: a competição.

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subte

subtamente digo: subte
e me entrego às profundezas
do subsolo: grafitado
o traço é vivo
em movimento: grito
pelos túneis aprofundados
espaço ativo
nomes não esquecidos

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depois de artaud

estou
numa tarde
muito quente
em que pessoas
tiram a pele de palavras
e expõem seus ossos
como coisas cruas
contorcendo-as
em carne viva
enquanto me
cumprimentam
(…)

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