Verão de 1978, Napa Valley, California. Fotografia: Wim Wenders Entrevista por Leo Benedictus para a série “My Best Shot”. The Guardian, Março 2009 Confesso ser um viciado em trabalho. E como filmes sempre tomam um ou dois anos da sua vida, fico feliz em passar o tempo que resta tirando fotografias.
o século XXI
de epifanias plásticas, soluções rápidas e ligações gratuitas
o século vi-te em um
rentável, sustentável, (politicamente insuportável), insolúvel (...)
No quebra-mar onde começara a guerra entre os deuses encontra-se um estranho, cuja cabeça é uma caixa de música adornada com o esqueleto de uma pequena bailarina que dança infinda completamente absorta em suas soturnas concepções de vida
há uma figura bem conhecida dos frequentadores de cinemas, museus e centros culturais: os poetas que oferecem suas zines pelo preço que você mesmo sugere. “poesia, jovem?”, “quer poesia?” ou, a minha preferida, “você gosta de poesia?”, são algumas das frases que esses jovens (às vezes nem tão jovens assim) usam para se aproximar dos transeuntes.
O cinema de Yasujiro Ozu ironiza uma série de dicotomias tão caras ao pensamento ocidental. Possivelmente um dos artistas mais influentes do século passado, sua obra vai além de um mero equilíbrio de antagonismos, o que Ozu faz é desestabilizar por completo pontos de vista tão arraigados entre nós.
Esse é um filme documentário-ficção ou uma etnografia não-científica sobre um faxineiro cantor que prova que a teoria da 'geração espontânea' está errada.