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O Homem Correndo na Savana

2003

maio, 2020

Guilherme Vaz, mineiro de Araguari, foi um artista, pensador e músico experimental brasileiro. Precursor da arte conceitual e sonora no país, foi também responsável pela introdução da música concreta no cinema nacional.

Formado pelo projeto original da Universidade de Brasília, do qual sempre foi entusiasta, teve aulas com Rogério Duprat, Darcy Ribeiro e Paulo Emílio Sales Gomes. Também se envolveu com o Grupo de Compositores da Bahia, em Salvador e participou da Unidade Experimental do MAM, no Rio de Janeiro.

Familiarizado com o ermo, Guilherme foi em busca do conhecimento do Oeste, por onde andou e conviveu com indígenas e sertanistas durante 20 anos. Nos anos 2000, retoma parcerias com os cineastas Sérgio Bernardes e Júlio Bressane, e grava vários álbuns sintetizando suas experiências na floresta e no sertão brasileiro.

Após compor Sinfonias para os quatro elementos da natureza, em 2003 Vaz lança O Homem Correndo na Savana, em que apresenta composições para orquestra clássica e também experimentos de música concreta em concertos ao vivo.

Estas composições para grupo de Jazz, assim como as outras, são de primordial importância para a construção da era não moderna. Na verdade elas são as Demoiselles d’Avignon ao contrário e apontadas diretamente para o terceiro milênio, rompendo com a bestialidade da era anterior. Estes pedaços de arte e retalhos de som foram Feitos e Gravados, ao longo de pressentimentos e clarividências com firmeza e esperança.

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Ária Setentrional Rumo Norte é uma composição para sopro, percussão e voz. Gravada em Goiânia neste ano de 2001. As palavras dizem tudo.

Os Meninos do Afeganistão, para acordeom e orquestra, para estes heróis do deserto.

O Homem Andando no Cerrado, é uma composição para orquestra que fala tanto das savanas mundiais como do cerrado brasileiro. A palavra é a Música.

AnhangueraParanaíba é um composição que diz respeito ao cruzamento destas duas Avenidas às 21:00 hs na cidade de Goiânia.

Cinco e Meia da Tarde, Ao Pé da Letra e O Homem Correndo na Savana foram gravadas em concertos ao vivo no Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro entre setembro e outubro de 1975; quero notar a excelência do desempenho dos músicos que me acompanharam nesta obra. Que Deus abençoe a Palavra.”

OM Estúdio / Goiânia, 2003.

 

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