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Guilherme Vaz

O Homem Correndo na Savana

Guilherme Vaz, mineiro de Araguari, foi um artista, pensador e músico experimental brasileiro. Precursor da arte conceitual e sonora no país, foi também responsável pela introdução da música concreta no cinema nacional. Formado pelo projeto original da Universidade de Brasília, do qual sempre foi entusiasta. Também se envolveu com o Grupo de Compositores da Bahia, em Salvador e participou da Unidade Experimental do MAM, no Rio de Janeiro.

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O Homem Correndo na Savana / AnhangueraParanaíba

Não sabemos o que está por trás do som de um paneiro de couro amarrado ao tronco oco de madeira. Sabemos apenas que seu som nos faz estremecer. Portanto não sabemos nada de coisa alguma e a História da música e do Homem ainda não começou. Todos estão à margem da Arte, da história e do conhecimento apesar de falarem muito e de escreverem muito. A música nasce dos instrumentos, da voz dos pressentimentos e dos sonhos, mas o homem insiste em vê-la nascer do papel.

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O maracá

O maracá é um instrumento simples, mas mágico. São muitos os mistérios da música, e mistérios são apenas coisas que não sabemos, mas podemos intuir que existem, no silêncio. Ele não se manifesta de uma vez para as pessoas, o instrumento. E nisso está de acordo com todas as sabedorias, porque todas elas têm caminhos, e há a fase da ignorância, pela qual todos têm que selar a sua passagem, caso contrário não há conhecimento…

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O gigante da América

Talvez a grande obra de Antônio Carlos Gomes tenha sido o seu próprio nascimento. No meio das matas ainda inocentes da América, num arraial de São Carlos perdido no meio das matas, pousado sobre a plataforma selvagem do planalto paulista, caminhos e pousos de pioneiros bandeirantes e entradistas rústicos que iam na direção do rio Cuiabá.

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Nósenãonós

I. Qualquer objeto que não pertença à quina de um edifício feito por um arquiteto idiota é importante para a humanidade. Qualquer som que não pertença ao Grande Dragão viscoso e obscuro que se vê nas ruas inspira os ouvidos dos que respiram com alegria. Não é necessário pensar muito para que isso aconteça. Só é necessário pensar com beleza e com excelência. Isso não é uma medida de tempo. É uma medida de qualificação.

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O deslitígio do universo

O que nós queremos dizer é que uma árvore é uma civilização. Como todas as civilizações, ela abriga civilizações auxiliares. Essas civilizações podem ser constituídas de seres da interface mineral, animal, passando por todas as escalas dos seres vivos conhecidos ou não, até a contenção de cargas elétricas desconhecidas, e conhecendo o mundo da matéria vestigial onde começa o mundo espiritual.

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Três ventos, dois vácuos e uma espada

Entre dois ventos existe um vácuo. É por ele que desliza o olhar da espada. Esse é o movimento que funda os quipos do cinema, antes dos gênesis das coisas. Dizemos que o cinema existe antes de tudo porque sempre houve um vento entre dois vácuos ou um vácuo entre duas coisas e uma filosofia arcaica generalizada. Entre dois volumes ou dois ventos está o território primordial do olhar, e a noção da tempestade cinematográfica, da mente que vê.

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