Rio analógico
As fotografias a seguir foram tiradas no Rio de Janeiro entre 2011 e 2015, registrando a paisagem litorânea carioca e um pouco de sua arquitetura histórica.
As fotografias a seguir foram tiradas no Rio de Janeiro entre 2011 e 2015, registrando a paisagem litorânea carioca e um pouco de sua arquitetura histórica.
para matheus kerr, matheus ramos-mendes e kissel goldblum investigar a consciência, sonhar. reminiscência: o universo inteiro já aconteceu. nós chegamos nos lugares que sempre chegamos isso aqui já aconteceu a visão da jornada xamânica e da vida cotidiana não são diferentes. isso não. a imaginação é faculdade da memória,
primeiro, precisamos falar da escrita. signos abstratos que designam coisas, sons, sensações, etc. a escrita não tem uma relação necessária com a fala, o som sentido. aliás, arriscaria dizer que (ainda) são coisas muito diferentes.
A cidade larvar continua funcionando segundo uma outra inteligência do espaço que revela uma cultura oral anterior e mais forte do que a solidariedade da banalidade. Não trata-se de analfabetismo, mas de pensamento empírico que se reflete nas formas de caminhar pelas quebradas da cidade.
no dia quatro de maio de 2017, no final da tarde, eu e arthur nos reunimos com andré em volta da mesa do centro acadêmico da primeira escola (é o que dizem) de desenho industrial da américa latina. conversamos sobre as possibilidades de experimentação gráfica e liberdade de organização traduzidas no Colaboratório, oficina que, durante alguns poucos anos na ESDI, tentou construir um espaço autogestionado de diálogo e criação, reativando um antigo e abandonado laboratório nas dependências da Escola. lá nos eram disponibilizados alguns interessantes equipamentos, como uma grande guilhotina, uma máquina de serigrafia, uma tipografia, etc. durante algum tempo, o Colaboratório foi um espaço de troca e de construção de outras possibilidades de produção.
“Não há técnicas quando se trata da intuição. Não nasci com intuição; eu a fui adquirindo. Eu a fui adquirindo ao experimentar pura vida, a vida em seu estado mais cru. Ao caminhar a pé. Ao cruzar o Saara. Ao estar preso na África uma vez ou duas. Tem a ver com certas coisas fundamentais, elementares, que é preciso experimentar na vida. Ninguém as pode ensinar. E é claro, tem a ver com a poesia. Tem a ver com certo sentido da poesia. É preciso tê-la dentro, de alguma maneira, mas ler ajuda.”
“A ocupação do espaço físico era movida pela utopia de ser um espaço aberto para a criação artística. Mesmo na zona sul faltava um espaço assim. A gente conhece muita galeria e instituição, a EAV, mas claramente faltam espaços de livre circulação e experimentação.”
“Mulambo”, lançado em 2014, é o primeiro álbum do projeto que tem como segundo nome “Jazzagrário”. Do multi-instrumentista Fernando Grilo, o disco apresenta um repertório autoral, com experimentações que se movem por diferentes territórios.
Um carinho entre “Cortejo” (2014, Lábia Gentil) de Pedro Lago e “Experiência do calor” (2014, Lábia Gentil) de Pedro Rocha.