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poesia brasileira

o iniciado II

quem te dá nome
te fere te fura
nem fome oferece
nem some figura
que mundo ignora
não cora não cura
madeira que seca
num fundo ternura
te cheira e consome
te peca insegura

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Os Rumos da História in A Minor op. 9 no 1

Churchill faz pizza de mussarela
e distribui aos ratos de nova iorque.
Aristoteles corta os pulsos,
não quer mais viver.
Levi-Strauss enlouqueceu,
mas não deixa de tomar café
na quinta avenida às 3 p.m em ponto.

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Corpo em ruínas: a convulsão p(r)o(f)ética da palavra

Como adverte o próprio título/subtítulo, Corpo de Festim – Antropoemas, responde à necessidade de instaurar um olhar antropológico sobre a realidade humana, tanto em sua dimensão social quanto psicológica. Transcendendo a condição de mergulho catártico, os poemas de Alexandre Guarniei, a priori, sinalizam uma preocupação não apenas estética.

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Poema

diríamos: pedra sobre
pedra, um gesto – animal
feroz que dissimula as
mordaças. eu pousaria
minha testa sobre a
tua. diríamos: névoa
embaraçosa, ferro
sobre fogo, uma tosse
durante o dia, um
embalo prosaico à tarde.

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As maritacas voam porque berram

Não, não é muito lírico. Nem limpo. O título pesado sugere o que acontecerá. Betoneira é a máquina usada para misturar os materiais que produzem concreto: pedra, água, cimento e areia. E nessas quatro partes é que se divide o segundo livro de poemas de Thiago Cervan.

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Dada

Se perdeu entre outras linhas
Retas, curvas, sobrepostas, cruzadas
Tangentes à razão e à insanidade

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Um ponto cego nos dias

Mais cotidiano que o cotidiano (2013, Azougue) sugere muitas perguntas. Ao imergir no cotidiano (subst. m.) para extrair dele, como em uma mina, o que seria mais cotidiano (adj.) que o tal, Alberto Pucheu assume a difícil tarefa de imergir na água grossa que nos cerca todos os dias.

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2 poemas

é o menino
que pra onde foi menino?
da mesma mãe de palavras
e por tantas outras
talvez sim menino
plural dele mesmo
fugiu de sua casa
tinha lá as suas coisas
de brinquedo
de menino

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sombras de goya

meu amigo, estais enlutado,
com alguém que acabou de perder o esteio
mas que sabe que a vida continua.
e continua, e é preciso ironizá-la.
choras porque sabes que o caminho não é tão curto,
que encontrarás nas árvores mais altas a flor nascendo
e que o fruto, se não comido, apodrecerá.

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catar-se

meu corpo é uma usina
de tártaro e metal rasgado
pulsando em vertigens
gerando luz de estrela em céu deserto

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