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ensaio

Jardim Atlântico

O mais impressionante é a capacidade de Jura Capela em atualizar para o Cinema o que Jorge Luis Borges afirmou na Literatura. “Desvario laborioso e empobrecedor o de compor extensos livros; o de espraiar em quinhentas páginas uma ideia cuja perfeita exposição oral cabe em poucos minutos. Melhor procedimento é simular que esses livros já existem e oferecer um resumo, um comentário.”

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Os labirintos de Hélio Oiticica

O maior desafio de trabalhar com o Hélio é, sem dúvida, a entrega. Sua obra tem como premissa a possibilidade de mudança de rota, a possibilidade de mudar de ideia. Não existe objetivo, existe mergulho em um processo no qual ninguém saberá no que vai dar.

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Performar a Resiliência

Numa cidade empresa, o corpo humano é a principal matéria-prima do desenvolvimento econômico por absorção, ou seja a criatividade é o grande mote do jogo estrutural do capitalismo, devido à capacidade resiliente estar fortemente ligada à capacidade criativa de resolver problemas do sistema.

Ensaio de Jeferson Andrade

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A jovialidade de um Édipo à francesa

A perspectiva crítica de Malle parece destinar-se a uma abordagem do incesto na cultura ocidental como algo que está baseado em uma tentativa de universalizar as asserções do tabu, justificando cientificamente a interdição, bem como demonstrar como a proibição do incesto é um índice de como as sociedades ocidentais estão inteiramente estruturadas por uma série de questões ontológicas que buscam separar a cultura da natureza.

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Violência como drible discursivo: arte brasileira na ditadura

Os anos 60 e 70 no Brasil foram marcados por uma produção artística efervescente. Situados num contexto político delicado, protagonizado pela ditadura militar, foram o momento no qual era preciso repensar o fazer artístico e seu alcance e ressonância social. Ainda que as artes visuais fossem a categoria menos perseguida pela censura, muitos artistas do período produziram obras de caráter político e contestatório como forma de reagir ao regime vigente.

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Som e mise-en-scène

Quando a câmera enquadra uma determinada paisagem, personagem ou objeto, aquilo que é deixado fora-de-quadro não vai mais aparecer. Porém com o som o processo já parece ser distinto. Por mais que determinado objeto, paisagem ou personagem não esteja em quadro, ele vai povoar aquela mise-en-scène de maneira tão radical como se estivesse visível.

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TSUNAMI

Quando o tsunami chegou como sempre sem ser anunciado
eu levava na mochila o ‘Óleo das horas dormidas’ do Leo, livro que aliás o Leo tinha me mostrado logo após uma onda
estranha que também havia levado alguns de seus pertences

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O Fantasma do Relevo no Cinema Contemporâneo

Que pontos comuns poderíamos encontrar nas trajetórias de Werner Herzog, Wim Wenders, Martin Scorsese, Peter Greenaway, Jean-Luc Godard, Jean Claude Brisseau e Bernardo Bertolucci? Muitos, é lógico, tendo em vista que se tratam de grandes nomes daquilo que poderíamos chamar de cinema moderno. Contudo, nos últimos anos, foram eles que despertaram certa surpresa ao proporem pesquisas estéticas e artísticas inovadoras a partir da utilização de uma tecnologia que há muito não atiçava a curiosidade por parte de cineastas ligados a um certo cinema “de arte”: o 3D (ou cinema em relevo).

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