às aves de rapina
Alucinei um lar
três filhos
e a paz que nunca tive
as horas correm seus ponteiros
perfurando minha carne
eu necessito de mais tempo
eu preciso conhecer o amor
quero exigir um dia de chuva
para cada dois de sol
…
Alucinei um lar
três filhos
e a paz que nunca tive
as horas correm seus ponteiros
perfurando minha carne
eu necessito de mais tempo
eu preciso conhecer o amor
quero exigir um dia de chuva
para cada dois de sol
…
carniça
desmontam você de noite
perdeu as carenagens
sozinha onde outros tantos montes de areia
meu dedo nervoso ácido cosmopolita
reembarca nos horizontes fantasmagóricos
de outrora
meu dedo sublinhado por
ecos por ogivas cada vez menos possuídas
(…)
Longas e curtas exibidos em Tiradentes: Dois Filmes com Marat Descartes. A parceria de Marcelo Gomes e Cao Guimarães. O novo filme de Ricardo Miranda. A metalinguagem de Murilo Salles. A Operação Sonia Silk. Outros filmes e curtas-metragens
Maioria Absoluta, filme de 1964 escrito e dirigido por Leon Hirszman, trata do assunto do analfabetismo e da questão agrária no interior do Brasil. Cineasta pertencente ao Cinema Novo, os filmes altamente politizados de Hirzsman – na maioria curtas e documentários – se relacionam com os problemas sociais do país.
Conto do escritor carioca ganhador do Prêmio Sesc de Literatura de 2013. João Paulo Vereza mora em São Paulo e trabalha como redator publicitário. Seus contos, de histórias leves, carregam quase sempre um tom irônico.
Filho e afilhado de poetas, Manduka começou sua peregrinação de latino-americano em 1972 no Chile, com o álbum “Brasil 1500”. No decorrer do caminho registrou encontros com Los Jaivas, Naná Vasconcelos e Dominguinhos. Nos anos 90 realizou o projeto Conversas Brasileiras, lançou o livro de poesias “De algo pro vinho” e no final da vida se dedicou ao seu trabalho nas artes plásticas.
A interpretação da música de Thelonious Monk, feita por Baden Powell para o álbum de 1966 “Tristeza on Guitar”, foi levada para gravação num estúdio da televisão francesa em 1971.
Numa performance provocativa, o artista se propõe a repetir a mesma frase enquanto bebe 2 litros de cachaça.
No melhor estilo antropofágico, Paêbirú mistura guitarras elétricas, sons da fauna e flora brasileira, tambores e harpas, um canto para iemanjá, jazz, mitologia indígena e, acima de tudo, seres extraterrestres.