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#17 Edição

Teoria do Cinema Feminista – Parte II
A explicação do “olhar masculino” como uma lógica estruturante na cultura visual ocidental se tornou controversa no início dos anos oitenta; ele não dava espaço tanto para a espectadora mulher quanto para o olhar feminino.
Hoje à tarde fez sol mas é noite e chove
Meditamos sobre a morte e permanecemos atentos ao uivo da noite. Todos os dias acordamos e, como se olhássemos o mundo, abrimos a janela do quarto, a cortina da sala. Do outro lado os prédios, as ruas, os cabos telefônicos. Do outro lado as praças, as praias, os carros...
Diálogos dos Bichos
Um dos primeiros livros da escritora francesa Colette, "Dialogues de Bêtes" é um texto em forma teatral publicado em 1904. Extremamente ousada, tanto na vida quanto na obra, Colette lançou mais de 50 volumes, tornou público seus relacionamentos bissexuais, escandalizou a França com cenas homoeróticas nos palcos do Moulin Rouge e foi a primeira mulher a receber homenagens póstumas do governo de seu país.
conto chileno nº1
aos nove anos chorei pela primeira vez com um poema. não sei se era bandeira ou bilac se neruda ou cecília. ou os quatro. fui com minha madrinha ao centenário de neruda. o consulado costumava chamar sempre a comunidade chilena pra essas atividades. era no auditório da abl e algumas pessoas deveriam falar. eu tinha nove anos. fomos eu e minha madrinha ao centenário do poeta chileno pablo neruda. o consulado, que naquela época fazia grandes bailes e distribuía grandes prêmios, promovia um evento no auditório do prédio anexo.
TSUNAMI
Quando o tsunami chegou como sempre sem ser anunciado eu levava na mochila o 'Óleo das horas dormidas' do Leo, livro que aliás o Leo tinha me mostrado logo após uma onda estranha que também havia levado alguns de seus pertences ...
lajeado
uma lua de nuvem no sol das águas enquanto propago palavras em bolhas ...
O Fantasma do Relevo no Cinema Contemporâneo
Que pontos comuns poderíamos encontrar nas trajetórias de Werner Herzog, Wim Wenders, Martin Scorsese, Peter Greenaway, Jean-Luc Godard, Jean Claude Brisseau e Bernardo Bertolucci? Muitos, é lógico, tendo em vista que se tratam de grandes nomes daquilo que poderíamos chamar de cinema moderno. Contudo, nos últimos anos, foram eles que despertaram certa surpresa ao proporem pesquisas estéticas e artísticas inovadoras a partir da utilização de uma tecnologia que há muito não atiçava a curiosidade por parte de cineastas ligados a um certo cinema “de arte”: o 3D (ou cinema em relevo).