Atualmente o nome de Bruno Schulz está mais associado à literatura do que à outra arte pela qual ele era inteiramente dedicado. O judeu polonês, morto na Segunda Guerra Mundial por um oficial nazista, era um proeminente desenhista. Apesar de ser autodidata, freqüentou a Politécnica de Lvov, e brevemente a Academia de Belas Artes de Viena, sem nunca ter se graduado em nenhuma das duas.
O conceito básico do seu mais conhecido portfólio, O Livro da Idolatria, foi criado entre 1920-22. Os desenhos desse portfólio foram feitos utilizando uma técnica complicada sobre vidro chamada clichê-verre. O próprio artista comenta que os desenhos não foram pensados para a produção em massa, mas para impressões quase fotográficas, o que torna o trabalho mais artesanal e único.