quem de ferro fere o fogo quem
de quase fura o corpo qual
carícia em tempo firme
qual malícia escapa à
sorte
eram ferozes, feras ferozes, que vinham sentiam o piscar dos olhos, as pálpebras dobrando, arrefecendo. nisso que saíram, aos poucos, casais de muitos tipos, os dentes sobrando pra fora, a boca mordida pra dentro, lábios carnudos. vultos ou sombras, aquilo que se espiava, o mudo o mudo barulho que se ouvia.
meu segredo é não reclamar de nada
é seguir a vida
como a vida é
os outros que me perdoem, as mulas que me
abençoem