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filosofia

Mito, Filosofia e Literatura

Desejo ser um criador de mitos, que é o mistério mais alto que pode obrar alguém da humanidade. Fernando Pessoa Com frequência, quando se pensa em mito e em mitologia, nos vem à mente a definição de uma narrativa ficcional ou fantástica, onde o elemento da fantasia imprimiria aos mitos

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Catimbó Zen

Fabulações sobre a Consciência sem Sujeito: diabruras entre Exu, Rumi, Lévi-Strauss e Foucault Em “Isso não é um cachimbo” – ensaio para lá de trabalhoso de ler, continuar lendo e apreender o que sejam as tais diabruras entre uma pintura e as escrituras que lhe acompanham – Michel Foucault propõe

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Fábulas Pánicas

Alejandro Jodorowsky (Chile, 1929-) é um multiartista de origem chilena-judío-ucrâniana que atualmente possui nacionalidade francesa e vive em Paris. Sua obra passeia pelas artes visuais e narrativas. Escreveu livros, dirigiu filmes e obteve muito sucesso escrevendo e desenhando HQs, muitas vezes em colaboração com outros artistas gráficos.No final da década de 60, quando Luis Spota dirigia a sessão de cultura da revista El Heraldo de México, Jodorowsky ofereceu a ele uma colaboração semanal no formato de quadrinhos. Spota topou e entre 4 de junho de 1967 e 30 de dezembro de 1973 foram publicadas semanalmente tirinhas com um alto tom fabuloso que o autor intitulou de Fábulas Pánicas (Fábulas do Pânico em espanhol), tema e título que então atravessava algumas outras obras de Jodorowsky na época.

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Αεικουω

Do presépio onde tudo se perfazia estático – simultâneo repetir-se de matérias belas, repetidas em arte de pequena eternidade – os Três Reis introduziam o tempo.   Narra o velho prudente, em livro de mântica linguística, que o nomear é uma ação. No Gênesis 2:19-20, por exemplo, o Nome-Deus-Poietés depois

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“Eu não sei nadar…”: Riobaldo e a práxis da existência

O título escolhido para este ensaio, “eu não sei nadar”, é uma frase proferida pelo narrador-personagem – Riobaldo – da obra-prima de Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas. Obra-prima? O que é uma obra-prima? Obra alude a trabalho, produção de um artista, cientista, artesão, etc Por exemplo, quando chamamos um pedreiro

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Estética, corpo e imanência em Exu: Entrevista com Déa Trancoso

“Já ocupei vários territórios que eu jamais achei que eu ia ocupar. Gosto muito de ter chegado aos cinquenta anos, quase fazendo sessenta agora, daqui dois anos, advogando nessa brechinha cuja pretensão filosófica é encostar a universidade na vida mesma. Botando pensamento arte, pensamento cantado. Produzir pensamento é uma arte. Isso foi a gira nordestina, cantar e encantar os pensamentos, os conceitos. Jogar os conceitos na caixa do peito das pessoas comuns como eu.”

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Panaceia marciana

O presente de natal chegou mais cedo naquele 07 de dezembro de 1972 quando nós humanos pudemos avistar pela primeira vez a imagem cabal da Terra intitulada Blue Marble. Ela não foi a primeiríssima imagem da Terra. Esta aconteceu um ano após o fim da Segunda Guerra, logo depois que os Estados Unidos capturaram os foguetes V-2 (“Vengeance Weapon Two) da Alemanha junto a alguns engenheiros nazistas e os levou – foguetes e engenheiros – para a famosa base desértica do Novo México.

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Verdade e ponto de vista

Em um mundo de não-senso, ou seja, de sentido desprovido de sentido que, nem por isso, se apresenta como ausência, mas ao contrário, que assume a totalidade do poder ser, ainda que se torne um poder ser que aniquila o próprio sentido, é preciso que, como Platão, saibamos reconhecer as ambiguidades e as falsidades da e na dinâmica histórica.

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Ócio e Negócio

Como a Liga de Pitágoras e a Academia de Platão, também a universidade foi, até a Idade Moderna, uma comunidade de culto. Culto de quê? Na Antiguidade, o culto era das musas. Na reabertura da Academia pela imperatriz Athenais Eudócia e na Idade Média, o culto era da religião cristã. Todas, porém, eram comunidades que cultivavam o ócio.

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