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cidade

Hoje à tarde fez sol mas é noite e chove

Meditamos sobre a morte e permanecemos atentos
ao uivo da noite. Todos os dias acordamos e,
como se olhássemos o mundo, abrimos a janela
do quarto, a cortina da sala. Do outro lado os
prédios, as ruas, os cabos telefônicos. Do outro
lado as praças, as praias, os carros…

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Entrevista com Joana Cesar

“Em 1992 finalmente comecei a pintar na rua. Meu interesse não passava pelo grafite, mas pelas texturas que eu encontrava nos muros – as paredes descascadas, as cascas de tinta soltando, os muros de musgo, o verde das heras avançando na vertical, os tapumes mofados, úmidos, com camadas de cartazes descolando; e os postes sujos, com suas marcas velhas de cartazes antigos – parecia a minha pele ali.”

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A Vida na Grande Cidade

Will Eisner (1917-2005) é um dos maiores quadrinistas de todos os tempos, dando nome, inclusive, ao principal prêmio desta arte. Acompanhou o nascimento da indústria dos quadrinhos e em 1940 criou The Spirit, uma série com um super-herói que se tornou seu personagem mais famoso.

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Cenas Cariocas

“Tudo parado no Catumbi. Muita luz, muita buzina, muito carro. As motos passam, as bicicletas passam e os pedestres passam. Uma tartaruga passaria. Preferi o busão hoje. Troquei a sardinha pelo linguado no vapor. Queria o cinema na janela, o banco do fundão, mas só consegui uma cadeira amarela de idoso torcendo pra que nenhum entrasse.”

Crônicas de Carlos Meijueiro sobre 2013

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Loteamento

carniça
desmontam você de noite
perdeu as carenagens
sozinha onde outros tantos montes de areia

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Trago a Pessoa Amada em Três Dias

Trago a Pessoa Amada em Três Dias é um curta-metragem de 2008 de Felipe Cataldo. Ator e diretor do Rio de Janeiro, Cataldo trabalha com filmes experimentais e costuma filmar em película, fazendo inclusive processos de revelação caseiros.

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poética do flâneur

um: rua que se permite ou experiência que transcende a forma clara, o peso liso, os edifícios ascéticos e regrados. motivos: a urbe decreta caos, as dissidências são as ruas, as rugas que, em deferência, proclamam as veredas desconhecidas.

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Senhor Cidadão

Senhor Cidadão é uma música de Tom Zé lançada originalmente no álbum Tom Zé de 1972, que depois foi relançado em 1984 com o nome de Se o Caso é Chorar. A música começa com Augusto de Campos declamando seu poema “Cidade City Cité”. Enquanto Campos trata da cidade através de suas mais diversas características, Tom Zé parte da figura do cidadão e seu instinto competitivo.

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The Bus

Tirinhas surrealistas sobre um senhor de meia-idade que passa seu tempo esperando, andando, ou descendo do ônibus enquanto lê seu jornal.

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