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#18 Edição

Teoria do Cinema Feminista – Parte III
Ainda que as feministas não tenham sempre concordado com a pertinência da psicanálise, há um consenso sobre as limitações de se focar exclusivamente na diferença sexual. Uma dessas limitações é a reprodução de determinada dicotomia, masculino-feminino, que precisa ser desconstruída.
Liberdade: Entrevista com Neville d’Almeida
"E eu queria falar pra vocês isso, façam até as coisas que vocês não sabem, porque essas coisas são as coisas que vêm do inconsciente, que vêm da informação, que vêm da cultura, que vêm da observação. E uma das definições do cinema diz que cinema é detalhe, e é verdade, é detalhe e isso é um detalhe."
Violência como drible discursivo: arte brasileira na ditadura
Os anos 60 e 70 no Brasil foram marcados por uma produção artística efervescente. Situados num contexto político delicado, protagonizado pela ditadura militar, foram o momento no qual era preciso repensar o fazer artístico e seu alcance e ressonância social. Ainda que as artes visuais fossem a categoria menos perseguida pela censura, muitos artistas do período produziram obras de caráter político e contestatório como forma de reagir ao regime vigente.
On Kawara is dead.
Os dias se tornam datas em Today Series, os acontecimentos do cotidiano perdem os referenciais subjetivos que são necessários na criação de nossas mitologias pessoais e passam a ser decodificados como data, traçando um vínculo apenas com o espaço em que foi materializada em tela pelo formato escolhido. Artigo de Aline Besouro
Som e mise-en-scène
Quando a câmera enquadra uma determinada paisagem, personagem ou objeto, aquilo que é deixado fora-de-quadro não vai mais aparecer. Porém com o som o processo já parece ser distinto. Por mais que determinado objeto, paisagem ou personagem não esteja em quadro, ele vai povoar aquela mise-en-scène de maneira tão radical como se estivesse visível.