Serendib é um ensaio experimental que a partir da ideia de serendipidade – descobertas que acontecem ao acaso – nos apresenta um dos maiores câmeras do cinema brasileiro: Dib Lutfi. Dividido em 7 partes, o texto transcorre com associações e curiosidades em torno da figura de Dib e sua participação
A USINAIMPRESSA A USINA impressa é uma edição comemorativa de tiragem limitada, feita inteiramente de forma colaborativa, artesanal e independente. Seu processo de produção se estendeu por alguns anos, ganhando corpo em 2017, com fase de finalização em 2018 e lançamento em 2019. Publicamos nesta edição comemorativa mais de 50
“Já ocupei vários territórios que eu jamais achei que eu ia ocupar. Gosto muito de ter chegado aos cinquenta anos, quase fazendo sessenta agora, daqui dois anos, advogando nessa brechinha cuja pretensão filosófica é encostar a universidade na vida mesma. Botando pensamento arte, pensamento cantado. Produzir pensamento é uma arte. Isso foi a gira nordestina, cantar e encantar os pensamentos, os conceitos. Jogar os conceitos na caixa do peito das pessoas comuns como eu.”
EDIÇÕES Entre 2013 e 2015, publicamos 29 edições mensais, reunindo conteúdo inédito de nomes já consagrados e obras de novos artistas e intelectuais. Publicamos dezenas de poemas, entrevistas, ensaios fotográficos, artigos, críticas e web-série, dentre outros materiais. Entrevista Para além de Hollywood Lúcia NagibPoesia Corpos onde a cidade se repete
SOBRE A USINA A USINA existe com o intuito de contribuir para a convergência de discussões contemporâneas e afirmar nas artes e no pensamento um lugar de brincadeira, exercício, experimentação e diversidade. Contos, poemas, traduções, entrevistas, ensaios, artes visuais, curtas metragens, fotografias, propomos através de vários meios e temas a articulação
vi lucas lugarinho poucas vezes na minha vida, talvez duas ou três. a última delas há aproximadamente cinco anos atrás, no início do processo da USINA impressa. agora, num já longínquo 2019, conversamos à distância, pela internet: ele em algum bairro que não conheço da cidade do méxico e eu em copacabana, na casa do arthur. lugarinho vive no méxico faz uns anos e talvez não seja à toa que nosso contato tenha virtual, como se fizesse mais sentido tratar dessa maneira algo que aparece com frequência em suas meditações: a encruzilhada entre virtual e real, simulação e verdade.
como poderia enfrentar o mundo conforme a banda pede um sorriso e não sei dizer mais nada completo a palavra e fecho os olhos no intuito de não saber o que escrevo mas ainda assim eu sempre sei o que escrevo no segundo seguinte por exemplo desaparece qualquer vontade qualquer insistência mais aguda um plano ecumênico…
“E eu queria falar pra vocês isso, façam até as coisas que vocês não sabem, porque essas coisas são as coisas que vêm do inconsciente, que vêm da informação, que vêm da cultura, que vêm da observação. E uma das definições do cinema diz que cinema é detalhe, e é verdade, é detalhe e isso é um detalhe.”
Hemingway era um escritor de caráter prático, não um estudioso, e ele retira de estudiosos como James Joyce e Gertrude Stein apenas o que ele sentia que precisava.