Antes de fazer seus mais celebrados trabalhos de objetos hiper-realistas, o artista americano Robert Gober já tinha atingido um certo nível de reconhecimento na cena da arte contemporânea americana. Seus primeiros trabalhos consistiam em objetos do dia-a-dia transformados a partir de outro ponto de vista – ou reduzidos, ou com complicações neo-surrealistas.
A partir de 1989-1990, seus trabalhos focam em corpos, ou partes de corpos, feitos de cera e colocados em partes saindo de paredes ou de outros objetos. No final dos anos noventa, Gober complexifica seus trabalhos, refletindo neles a opressão que o puritanismo da igreja católica exerceu sobre o desenvolvimento de sua adolescência, quando já era assumidamente homossexual.