
Entrevista com Tatiana Blass
“O lugar da arte é de criar situações e objetos que ativem campos em aberto, podendo gerar imaginação, reflexão, mas pode ser que isto não aconteça…”
“O lugar da arte é de criar situações e objetos que ativem campos em aberto, podendo gerar imaginação, reflexão, mas pode ser que isto não aconteça…”
Antes de fazer seus mais celebrados trabalhos de objetos hiper-realistas, o artista americano Robert Gober já tinha atingido um certo nível de reconhecimento na cena da arte contemporânea americana. Seus primeiros trabalhos consistiam em objetos do dia-a-dia transformados a partir de outro ponto de vista – ou reduzidos, ou com complicações neo-surrealistas.
Camille Claudel (1864-1943) foi uma escultura francesa geralmente ligada à figura do escultor Rodin, seu mentor e amante. Tida como figura de segundo plano por muito tempo, a história de Camille foi resgatada nos últimos tempos como forma de fazer justiça à sua obra de maneira independente à de Rodin.
Raramente o nome de um artista esteve tão ligado a uma única façanha como no caso de Lucio Fontana. Em 1949, montou um quadrado, uma folha de papel branco de um metro por um metro, sobre uma tela. Em vez de desenhar ou pintar sobre esta, Fontana perfurou a folha pela parte de trás com vários buracos concentrados ao centro e estendendo-se pela folha em padrões circulares e espirais irregulares.