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gregório de matos

O sequestro do Barroco

Poderemos imaginar assim, alternativamente, uma história literária menos como formação do que como transformação. Menos como processo conclusivo, do que como processo aberto. Uma história onde relevem os momentos de ruptura e transgressão e que entenda a tradição não de um modo “essencialista” (…), mas como uma “dialética da pergunta e da resposta”, um constante e renovado questionar da diacronia pela sincronia.

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Texto e História

Enquanto o scholarship acadêmico se perde por exemplo em discutir se Gregório foi plagiário de Gôngora e Quevedo (plagiário, um poeta do qual não se conhecem manuscritos autógrafos, por ter traduzido para o português o intrincado labirinto gongorino, quando um dos brasões de glória de Ungaretti é ter feito coisa semelhante para o italiano? Um poeta que compreendeu tão bem, com aquela “imaginação funcional” ou “sintagmática” de que fala Roland Barthes, a matriz aberta do barroco, que soube recombinar ludicamente em nossa língua, num soneto autônomo – verdadeiro vértice de um sutil “diálogo textual” – versos-membros de diferentes sonetos do poeta cordovês?

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