Parece pouco imaginável que a síntese vital de Le Corbusier caiba nas volutas transbordantes do corpo de Josephine Baker. E não cabe mesmo. Mas é o encontro entre essas que são duas das figuras mais icônicas do modernismo (ele na arquitetura, ela na dança) que se explora no MAR.
“Observo, componho as cenas como se fossem telas, pinturas banhadas por luzes e sombras. Gosto da ideia de pensar que a luz e os enquadramentos dos filmes se aproximem mais da pintura e das artes plásticas do que das referências meramente cinematográficas, como modelos pré-estabelecidos.”
Fotógrafo brasileiro e filho do escultor Mário Cravo Junior, dedicou-se à temática religiosa do candomblé na Bahia, dentre outras coisas. Sua obra dialoga muito com a antropologia e, no entanto, seu caráter documental é transbordado por uma atmosfera mística e ritualística da própria imagem.
Uma seleção das fotografias polaróides do diretor russo Andrei Tarkovsky (1932-1986). Tiradas principalmente entre os anos de 1979 e 1984, elas cobrem o período final da vida do cineasta, quando foi exilado da União Soviética e passou a viver entre Itália e Suécia, onde também gravou seus dois últimos filmes.
De 1994, é a última obra de um dos pintores mais importantes da arte brasileira. Solidão sintetiza a melancolia da sua última fase. Depois de 1980 (ano em que Iberê é acusado de matar a tiros um engenheiro no Rio de janeiro), sua poética concentra-se na figuração trágica de corpos esquálidos, refletindo as angústias do homem diante de seu lugar no mundo.
Uma das maiores expoentes da videoarte brasileira, Letícia Parente nasceu em Salvador e começou sua produção artística na década de 1970, no Rio de Janeiro. Autora de Marca Registrada, vídeo-performance em que costura Made in Brazil na planta dos pés, a artista se coloca corporalmente na interseção da casa, suas tarefas domésticas e a violência oficial da tortura militar.
Tirinhas surrealistas sobre um senhor de meia-idade que passa seu tempo esperando, andando, ou descendo do ônibus enquanto lê seu jornal.
Jammin’ the Blues é o único curta-metragem dirigido por Gjon Mili. De origem albanesa, Mili foi um (des)conhecido fotógrafo da Revista LIFE e, a partir de trabalhos que freqüentemente envolviam grandes artistas, ganhou notoriedade nos EUA.
Verão de 1978, Napa Valley, California. Fotografia: Wim Wenders Entrevista por Leo Benedictus para a série “My Best Shot”. The Guardian, Março 2009 Confesso ser um viciado em trabalho. E como filmes sempre tomam um ou dois anos da sua vida, fico feliz em passar o tempo que resta tirando fotografias.