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artes cênicas

Cerimônia para o Vazio

Neste artigo eu vou compartilhar o que tenho praticado e pensado sobre Corpo, Espaço, Movimento e Vazio desenvolvido a partir da minha prática com o Qi Gong. Proponho o encontro do conceito de Qi e de Vazio, expressos na cultura chinesa, com alguns versos do texto “Co-sentindo com Ternura Radical”, para formular pequenos rituais que poderão ser incorporados no dia-a-dia das pessoas que entrarem em contato com o presente artigo.

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Rituais de começo com as escritas corporais

O começo, ou aquilo que ritualizei como começo, do processo de criação que vou partilhar com vocês é feito de fios decopulantes, tecido com mãos artesãs, olhos alfaiates e pés andarilhos. Considerando que as coisas estão em processo de continuidade e a vida parece ser um fluxo em ação vital, começar algo é se propor a vivenciar um rito de passagem.

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Entre Gota e Gole

Quando temos sede e vemos uma gota, pode dar vontade de tomá-la. Mas até a ação de engolir acontecer, diversos movimentos surgem. A espera, o quase, a pausa, o passo, a abertura da mandíbula, o peso da gota caindo no ar.

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Queda Livre

Conforme em queda livre é que percebo, não sem pingos de alívio salgados a desaguar na boca: aqui não há perigo. Conforme suavizo os joelhos e respiro é que vejo: do chão não passa. É preciso dar vazão à raiva, para que ela não nos consuma num caminho sem volta. Não há risco em cair, há prazer. Um tesão a envolver o mundo em queda livre.

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Conversa nº4 – Adelaide Ivánova

esta entrevista foi feita em dois dias diferentes, com pouco mais de uma semana de diferença entre eles. no dia 31 de julho de 2018, ano da morte de marielle e da queima do museu nacional, encontrei adelaide ivanova em berlim, onde tinha ido para visitar minha mãe. no dia mais quente do ano, fomos, junto com naomi baranek e victinho vasconcellos, ao krumme lanke, um famoso lago da cidade, e talvez o mais agradável de todos. sentamos na areia e, depois de um mergulho, começamos a conversar.

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Tarefa 1

Uma das maiores expoentes da videoarte brasileira, Letícia Parente nasceu em Salvador e começou sua produção artística na década de 1970, no Rio de Janeiro. Autora de Marca Registrada, vídeo-performance em que costura Made in Brazil na planta dos pés, a artista se coloca corporalmente na interseção da casa, suas tarefas domésticas e a violência oficial da tortura militar.

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Not I

Not I, de 1973, é um monológo escrito por Samuel Beckett. Protagonizado por apenas uma boca, conta a história de uma senhora de setenta anos que viveu uma vida melancólica e solitária depois de ter sido abandonada por seus pais. O efeito visual da peça – que conta com o palco todo escuro e apenas uma iluminação focada na boca da protagonista – junto com a ferocidade e expressão desta, é extremamente interessante.

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