pesquise na USINA
Generic filters

Gabriel Gorini

A fruta sem-nome (o brilho do sol)

para cafi, a primeira pessoa que vi morrer Aqui a quimera, mera flor do êxodo, o doce oceano da dúvida, vida. Ali o ali – mento todo, o doido doído do ódio, o dia adiado do amor. A morte súbita e tão cruel do medo, o corte abrupto e tão

Leia aqui »

Viver

Viver, e só viver, O primeiro e último passo, o mesmo. Viver, então ceder – vontade é coisa que dá e passa. Passou: um pássaro pousou e morreu. Viver, e então morrer, como o pássaro. Desejar? Uma criança que chora: de fome, de sono, de valentia. Saber: um amor pode

Leia aqui »

Verdades predicativas

Rumaram os dois a bordo, o pai e o filho, entre as canoas silvestres daquele lugar. Aos poucos se recordavam, ambos, e era tudo que podiam fazer: o silêncio do ir e vir da água, a superfície lisa o interior profundo, caudaloso. O filho fazia o ar de suspiro, quase

Leia aqui »

Poesia é o que se perde na tradução

Poesia é o que se perde na tradução Poësie is wat verlore in vertaling Poezia është ajo merr humbur në përkthim الشعر هو ما يضيع في الترجمة Պոեզիա այն է, ինչ ստանում կորցրել է թարգմանաբար Poeziya tərcümə məğlub olur nə Poesia zer askotan itzulpen galdu da Паэзія гэта тое, што

Leia aqui »

Os sons, os sonhos e os seres de Ada

Retornaram primeiro os animais maiores: mamutes e elefantes, ao lado das antigas aves, pterodátilos e rinocerontes. Ali, os rinocerontes também tinham asas e penas, como os pterodátilos e os mamutes. Todos eram amigos, e viviam em paz e harmonia. O sonho era de Ada, porque alguém precisa ser sonhado –

Leia aqui »