pesquise na USINA
Generic filters

poesia brasileira

Trava-língua

you know what i’ve learned from you?
sabe o que eu aprendi com você? not to say more than you have to. não dizer mais do que seja realmente necessário pra si. i’ve learned about art. eu aprendi sobre arte. as a state of stuff. como um estado das coisas. como uma presença moldável mas não óbvia. not so deep. as something to digest but also enjoy as a joke.

Leia aqui »

O Mercador das Almas

Moro em um país pobre e, contudo,
não sou eu o pobre deste país.
Habito a periferia do vasto mundo,
mas não estou na periferia da periferia.
Estou à deriva por alguma margem perdida,
mas não sou eu o marginal do rumo.

Leia aqui »

Querida, o tempo amansa a gente

aprenderei aos poucos a rezar
como você tentou me ensinar
tantas vezes
a cativar os pássaros
a não temer a gente
a andar pela rua
observando o mato
que resta entre nós

Leia aqui »

3 poemas de Flávia Muniz

Dei a falar com o tempo
O que não disse ao luar da noite
Dei a falar com as horas
Numa língua qualquer
Que só entendem os anjos
Filosofemas de rogação.

Leia aqui »

segunda – poemas e fotos

às vezes é bom ser gato.
– digo isso enquanto faço
carinho nas costelas do
meu que me mostra gentilmente
seu canino esquerdo.
coisa que eu só sei fazer
com o direito.

Leia aqui »

Conversa nº4 – Adelaide Ivánova

esta entrevista foi feita em dois dias diferentes, com pouco mais de uma semana de diferença entre eles. no dia 31 de julho de 2018, ano da morte de marielle e da queima do museu nacional, encontrei adelaide ivanova em berlim, onde tinha ido para visitar minha mãe. no dia mais quente do ano, fomos, junto com naomi baranek e victinho vasconcellos, ao krumme lanke, um famoso lago da cidade, e talvez o mais agradável de todos. sentamos na areia e, depois de um mergulho, começamos a conversar.

Leia aqui »