Pedro Paulo, anos depois
EU VEJO coisas piores, eu vejo coisas sem dono, eu vejo o que tudo que há, eu vejo o que não há de ser, e eu vejo o que não há de se pensar, logo, por águas baixas eu já andei, e por cima de morro eu corri, e pelas estradas velhas os carros passaram por mim, e eu olhei pelo retrovisor e vi o meu rosto suado sofrendo com o calor, e toda a atmosfera que me rodeava estava de parada, e esteve sempre assim.