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literatura

José, o que corre pela rua

Tituimos que corria pela rua. corria sem olhar para os lados esbarrando em moça de carrinho de compras. mas o que há Tituimos? para que tanta correria? sabe, tenho que ver minha esposa. me ligou dizendo que o bebê está quase nascendo. bolsa já estourou e tudo: água para todos os lados, todos os cantos, até debaixo de rodapé!

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Carta ao mestre

Vi hoje o julgamento da inocente, Mestre, e sua condenação à morte. Vislumbrei a beleza mais delicada e tênue e assisti à violência humana que não suporta o belo, que destrói a inocência aos risos. Tens resposta para isso, tu que sempre me voltas esse olhar complacente de quem compreende a infantilidade de meus julgamentos como uma doce memória da sua própria infância?

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Entrevista com Alberto Pucheu

Eram nove horas da manhã quando encontramos Alberto Pucheu na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pucheu, que é professor há mais de dez anos, seguiu carreira em Filosofia para depois se doutorar em Literatura – talvez mais um de seus esforços de quebrar as barreiras que existem entre esses dois mundos.

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Vielas e Desvios

Não sei ao certo que nome dar a isso, a essa sensação que me aflige já há algum tempo. Não sei se foi minha negligente procrastinação frente a maturidade que a vida vem me cobrando de anos para cá. Nunca fui um sujeito focado, definitivamente, se alguma alternativa fosse avistada, certamente seria adotada uma nova rota, um pequeno contorno que me permitisse aliviar minhas tensões.

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Pedro Arma

O imperativo de ficar é falso, não compre. É vontade de berço. As pessoas veem, mas não entendem. Isso aqui tem um limite. Há de se separar do útero, há de se afastar de casa, tenha o amor que lhes é de direito, pelos pais e mais ainda que possa, o quanto possa, pelos irmãos, mas vá.

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Ars gratia artis: ativismo literário

Condenado à morte, o jovem escritor Fiódor Dostoiévski se vê diante do pelotão de fuzilamento após meses sabendo de antemão o exato momento de seu próprio assassinato. No último minuto de vida, a sua pena é comutada para singelos quatro anos de Sibéria. A razão da sentença? Ler em público a carta do crítico Belínski para Nikolai Gógol.

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Ferver antes de coagular

Começo por baixo, é assim que sempre começo. Vou me embalando devagar, me embriagando sem cessar e de repente já vejo as coisas de cima. Cartografias sentimentais. Jaz aqui passado e futuro entrelaçados me imobilizando no momento já. Não me movo. Por muito tempo sou só pensamento. Quero nascer.

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Cenas Cariocas

“Tudo parado no Catumbi. Muita luz, muita buzina, muito carro. As motos passam, as bicicletas passam e os pedestres passam. Uma tartaruga passaria. Preferi o busão hoje. Troquei a sardinha pelo linguado no vapor. Queria o cinema na janela, o banco do fundão, mas só consegui uma cadeira amarela de idoso torcendo pra que nenhum entrasse.”

Crônicas de Carlos Meijueiro sobre 2013

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Entre…

Em Noiva, Rezende investe no hibridismo do texto, e parece apontar à noção antiga de que a linguagem não é nem poesia nem prosa, mas seu intermédio. Verso, prosa, prosódia, especulações e diários de viagem são dispostos ao modo de pequenas esculturas textuais.

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Zarvos 12:34

Guilherme Zarvos é poeta. De uma família tradicional, nasceu em São Paulo em 1957 – mas mora no Rio de Janeiro desde os dois anos de idade. Ao lado de nomes como Chacal, é fundador do CEP 20.000.

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