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literatura russa

Daniil Kharms – Dois diálogos

Sossegou. E não está respirando. Significa que já morreu. Morreu sem encontrar sobre a Terra respostas para suas perguntas. Mas nós, os médicos, devemos investigar profundamente o fenômeno da morte.

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Chopin e Mendelssohn

Havia uma mulher que reclamava o tempo todo, toda noite a mesma música através da parede, ou seja, depois do jantar, os vizinhos velhinhos, marido e mulher, pontuais como um trem, chegam ao piano, e a mulher toca a mesma coisa, começava com algo triste e depois uma valsa. Todo dia, churúm-burúm, tatati-tatatá.

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Avenida Niévski

Em “Avenida Niévski”, publicado em 1835, Gógol incorpora a modernidade na literatura, acompanha a passagem do dia, fragmenta sua descrição, e termina por seguir dois flâneurs em seus devaneios pela Niévski. Nota-se já nos primeiros parágrafos da obra uma antecipação de inúmeras experiências estéticas do séc XX.

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A crueldade de Dostoiévski, segundo Mikhailóvski

Alguns meses após a morte de Fiódor Dostoiévski, Nikolai Mikhailóvski, crítico russo muito envolvido com o movimento populista, de vertente socialista, e com política em geral, escreveu o artigo “Um talento cruel”. Este veio a ser muito famoso na história da crítica literária russa, pois seria uma síntese da visão que parte da esquerda russa tinha do autor, além do modo como ele foi enxergado na época da União Soviética.

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Ars gratia artis: ativismo literário

Condenado à morte, o jovem escritor Fiódor Dostoiévski se vê diante do pelotão de fuzilamento após meses sabendo de antemão o exato momento de seu próprio assassinato. No último minuto de vida, a sua pena é comutada para singelos quatro anos de Sibéria. A razão da sentença? Ler em público a carta do crítico Belínski para Nikolai Gógol.

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