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ensaio

A Vista da Sra. Thompson

David Foster Wallace foi um escritor e ensaísta americano que escreveu proficuamente sobre cultura popular e a vida cotidiana. Nesse ensaio publicado primeiramente na revista Rolling Stones americana, o autor reconta como em formato de diário a sua reação ao 11 de setembro de 2001, e os ataques terroristas aos

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Rituais de começo com as escritas corporais

O começo, ou aquilo que ritualizei como começo, do processo de criação que vou partilhar com vocês é feito de fios decopulantes, tecido com mãos artesãs, olhos alfaiates e pés andarilhos. Considerando que as coisas estão em processo de continuidade e a vida parece ser um fluxo em ação vital, começar algo é se propor a vivenciar um rito de passagem.

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Panaceia marciana

O presente de natal chegou mais cedo naquele 07 de dezembro de 1972 quando nós humanos pudemos avistar pela primeira vez a imagem cabal da Terra intitulada Blue Marble. Ela não foi a primeiríssima imagem da Terra. Esta aconteceu um ano após o fim da Segunda Guerra, logo depois que os Estados Unidos capturaram os foguetes V-2 (“Vengeance Weapon Two) da Alemanha junto a alguns engenheiros nazistas e os levou – foguetes e engenheiros – para a famosa base desértica do Novo México.

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Entre Gota e Gole

Quando temos sede e vemos uma gota, pode dar vontade de tomá-la. Mas até a ação de engolir acontecer, diversos movimentos surgem. A espera, o quase, a pausa, o passo, a abertura da mandíbula, o peso da gota caindo no ar.

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Queda Livre

Conforme em queda livre é que percebo, não sem pingos de alívio salgados a desaguar na boca: aqui não há perigo. Conforme suavizo os joelhos e respiro é que vejo: do chão não passa. É preciso dar vazão à raiva, para que ela não nos consuma num caminho sem volta. Não há risco em cair, há prazer. Um tesão a envolver o mundo em queda livre.

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Notas sobre a ninguendade

Existe uma questão que antecede todas as outras. Às vezes a sentimos com clareza, nos desafiando; outras vezes só podemos suspeitá-la, abafada pelo alarido de um mundo cada vez mais técnico e informático. É certo que quando falamos em uma questão primeira, que antecede às outras, não é no sentido cronológico; ela não é uma questão que questionamos antes de todas as outras, é a questão que não podemos deixar de questionar em cada questionamento.

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É possível ser otimista numa pandemia?

Vivemos uma crise global, com um potencial de letalidade semelhante às grandes guerras. O impacto da crise, duplo, econômico e sanitário, expõe de maneira clara as contradições e sensibilidades no nosso modo de vida: a vulnerabilidade dos trabalhadores informais e da gig economy; a demanda por um Estado presente num mundo que rejeita o público e aquilo que é comum; o conflito e a sobreposição entre fato e opinião; nossa relação, tão confusa, com a carne, com os nossos e com a alteridade.

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Vida, Capitalismo e Literatura: alguns apontamentos

Como começar? Como começar um mundo, ou antes, como começar em um mundo que parece se aproximar do fim? Por que começar? Estas não são apenas perguntas que fazem o pensamento girar, são perguntas que estão na ponta dos dedos, e quando elas circulam como sangue pelo corpo, quando elas deixam de ser apenas pensamento para serem perguntas-letras, algo da resposta já se insinuou…

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Verdade e ponto de vista

Em um mundo de não-senso, ou seja, de sentido desprovido de sentido que, nem por isso, se apresenta como ausência, mas ao contrário, que assume a totalidade do poder ser, ainda que se torne um poder ser que aniquila o próprio sentido, é preciso que, como Platão, saibamos reconhecer as ambiguidades e as falsidades da e na dinâmica histórica.

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