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Arte argentina na ditadura

Tucuman Arde foi um evento organizado em 1968 por artistas argentinos nas cidades Rosário e Buenos Aires. Em Rosário durou uma semana e em Buenos Aires foi fechada no mesmo dia de sua inauguração. Tratava-se de uma exposição bienal que reunia documentos e imagens produzidos na província de Tucuman, onde a pobreza era crescente, além de trabalhos de cunho político e contestatório ao regime ditatorial e ao neoliberalismo.

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Encontro com Helena Ignez

Estrela do cinema nacional, Helena Ignez é uma mulher do teatro que começou a atuar em filmes do cinema brasileiro, como O Assalto ao Trem Pagador (1962) e, mais tarde, O Padre e a Moça (1966). Também participou da estreia de Glauber Rocha em Pátio (1959), e de diversos filmes de Julio Bressane e Rogério Sganzerla.

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Belair

Belair foi uma produtora de Rogério Sganzerla e Júlio Bressane de 1970. Nesse ano, os dois realizaram seis filmes em quatro meses e por causa deles tiveram que fugir do Brasil, devido a repressão da Ditadura Militar. Bressane e Saganzerla, autores de O Anjo Nasceu e O Bandido da Luz Vermelha, respectivamente, foram as principais figuras do Cinema Experimental no Brasil.

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Opinião

Com estreia em dezembro de 1964, alguns meses depois do golpe militar, o lendário show Opinião demonstra a complexidade estética e política de uma época rompida pelas trevas progresso-obscurantistas da ditadura. Em novembro do mesmo ano, Nara Leão lançava Opinião de Nara, álbum que inspirou o nome do show-manifesto dirigido por Augusto Boal.

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