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Isadora Lobo

ritual de vida para a morte

Crucial o momento em que fazer sentido já não faz sentido aquele instante em que de madrugada, o vento nas árvores – e o que mais? só isso (penso que devo ter morrido). hum? Que me diz desse momento – em que se intui que melhor seria fundir-se às coisas

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parques

contém a morte da pessoa antiga sua grandeza, a nova consciência mal perceber a noite que com ela entra senão por essas lentes, tudo tornando outro é seu batismo. Essas imensas figueiras o lago verde, as casas amarelas a ponte em que se passa, acima as copas frondosas mãos junto

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3 poemas de Calamites

cinemas aproxima-se o poema estão imóveis na sala sou a que brinca de dedos estes cruzados em riba não sei dos medos, ou seja das pontas aqui quando tocam exigem coisa de mim quando olham já não há nada aqui nada pra mim estou em pé agora, e caindo agarro

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Queda Livre

Conforme em queda livre é que percebo, não sem pingos de alívio salgados a desaguar na boca: aqui não há perigo. Conforme suavizo os joelhos e respiro é que vejo: do chão não passa. É preciso dar vazão à raiva, para que ela não nos consuma num caminho sem volta. Não há risco em cair, há prazer. Um tesão a envolver o mundo em queda livre.

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