The Bus
Paul Kirchner
Tirinhas surrealistas sobre um senhor de meia-idade que passa seu tempo esperando, andando, ou descendo do ônibus enquanto lê seu jornal.
Tirinhas surrealistas sobre um senhor de meia-idade que passa seu tempo esperando, andando, ou descendo do ônibus enquanto lê seu jornal.
A interpretação da música de Thelonious Monk, feita por Baden Powell para o álbum de 1966 “Tristeza on Guitar”, foi levada para gravação num estúdio da televisão francesa em 1971.
Jim Morrison, o famoso vocalista do The Doors, apesar de sempre ter a poesia como um forte interesse, não ficou tão conhecido como poeta. Sua escrita resultou em dois livros publicados em vida.
Hilda Hilst é considerada um dos maiores nomes da literatura brasileira do século XX. Poeta, cronista e ficcionista, morreu em 2004 na cidade de Campinas. “Nossa! O que há com teu peru?” é um crônica publicada, originalmente, no jornal “Correio Popular”, da cidade na qual a autora faleceu. Também integra o livro “Cascos & Carícias’, da Globo Editora.
Não bastava o sax de John Coltrane, José James resolveu repetir tudo com palavras. A partir de um estilo já utilizado no Jazz, James desenvolve uma nova versão do clássico de Coltrane, realizando um minucioso trabalho de letra e voz, que substitui os sons do saxofone, acompanhando todas suas variações.
Gualter Rocha, mais conhecido como Gambá, foi um dançarino de funk. Com um estilo único, ele revolucionou a forma de dançar e se tornou referência – ganhando a alcunha de o “Rei do Passinho”.
Petrus Cariry, diretor cearense, é autor do curta-metragem documental “O Som do Tempo”. Mesmo com dificuldades de arrecadar dinheiro para suas produções, o cineasta consegue fazer do seu cinema uma obra de rigoroso cuidado estético, características de quem tem como principais referências diretores russos como Tarkovsky e Sokurov.
Jammin’ the Blues é o único curta-metragem dirigido por Gjon Mili. De origem albanesa, Mili foi um (des)conhecido fotógrafo da Revista LIFE e, a partir de trabalhos que freqüentemente envolviam grandes artistas, ganhou notoriedade nos EUA.
No melhor estilo antropofágico, Paêbirú mistura guitarras elétricas, sons da fauna e flora brasileira, tambores e harpas, um canto para iemanjá, jazz, mitologia indígena e, acima de tudo, seres extraterrestres.
“Aí pelas Três da Tarde” faz parte do livro “Menina a Caminho” de Raduan Nassar, que reúne contos escritos pelo autor ao longo de sua vida. Uma das figuras mais polêmicas da literatura brasileira, lançou apenas dois livros
“É um dos mais belos filmes brasileiros recentes. Tem o que há de forte em Avenida Brasil e em O som ao redor. Sendo ele mesmo um milagre, versa sobre uma situação milagrosa. O que se segue é sempre de grande beleza e representatividade dos movimentos que se passam na sociedade brasileira. Um alto nível de naturalismo e encanto visual.” – Caetano Veloso
Verão de 1978, Napa Valley, California. Fotografia: Wim Wenders Entrevista por Leo Benedictus para a série “My Best Shot”. The Guardian, Março 2009 Confesso ser um viciado em trabalho. E como filmes sempre tomam um ou dois anos da sua vida, fico feliz em passar o tempo que resta tirando fotografias.
o século XXI
de epifanias plásticas, soluções rápidas e ligações gratuitas
o século vi-te em um
rentável, sustentável, (politicamente insuportável), insolúvel (…)
É este visível qualquer, essa conjunção de olhares citadinos que falta à arte. A criança não conhece arte e, no entanto, sua relação com o mundo está imersa na artisticidade. Tudo é plástico na despretensiosidade.
No quebra-mar onde começara a guerra entre os deuses
encontra-se um estranho, cuja cabeça é uma caixa de música
adornada com o esqueleto de uma pequena bailarina
que dança infinda
completamente absorta em suas soturnas concepções de vida
há uma figura bem conhecida dos frequentadores de cinemas, museus e centros culturais: os poetas que oferecem suas zines pelo preço que você mesmo sugere. “poesia, jovem?”, “quer poesia?” ou, a minha preferida, “você gosta de poesia?”, são algumas das frases que esses jovens (às vezes nem tão jovens assim) usam para se aproximar dos transeuntes.
Me pierdo y no,
no,
no me piedro.
Inmóvil, inerte.
Inmóvil, (in)sepulto
– a veces.
O cinema de Yasujiro Ozu ironiza uma série de dicotomias tão caras ao pensamento ocidental. Possivelmente um dos artistas mais influentes do século passado, sua obra vai além de um mero equilíbrio de antagonismos, o que Ozu faz é desestabilizar por completo pontos de vista tão arraigados entre nós.
Vinícius era viciado em heroína, não muito diferente de Rafael que era viciado em pó, não muito longe de Stephanie que era ninfomaníaca, um pouco distante de Carlos que era viciado em crack, Renata que era viciada em Tv, Francisco que era viciado em refrigerante de Cola, Humberto que consumia água raz (…)
Esse é um filme documentário-ficção ou uma etnografia não-científica sobre um faxineiro cantor que prova que a teoria da ‘geração espontânea’ está errada.