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Carta ao mestre
Vi hoje o julgamento da inocente, Mestre, e sua condenação à morte. Vislumbrei a beleza mais delicada e tênue e assisti à violência humana que não suporta o belo, que destrói a inocência aos risos. Tens resposta para isso, tu que sempre me voltas esse olhar complacente de quem compreende a infantilidade de meus julgamentos como uma doce memória da sua própria infância?