Jean-Michel veio da parte underground de Nova Iorque, onde era conhecido como o grafiteiro SAMO, cujas tags carregavam sempre um cunho político-poético. Sua obra contém representações quase sempre figurativas de ordem social, tendo herdado muitos elementos de arte de povos indígenas e do graffiti, que ainda era algo que insurgia no mercado de arte norte-americano.
É este visível qualquer, essa conjunção de olhares citadinos que falta à arte. A criança não conhece arte e, no entanto, sua relação com o mundo está imersa na artisticidade. Tudo é plástico na despretensiosidade.