Querida, o tempo amansa a gente aprenderei aos poucos a rezar como você tentou me ensinar tantas vezes a cativar os pássaros a não temer a gente a andar pela rua observando o mato que resta entre nós e a cidade se tornará suave meu andar e a saudade será faísca e ainda que eu me enterneça em cabeça e coração não há de faltar como nunca te faltou a valentia
Sem Título sofreria hoje sim mas em minas gerais sentiria medo e desterro carregaria em círculos o caixão mas descansaria depois nos braços da mais antiga de nós perderia as tardes em saudades mas deitada ao capim entre o sol e a pedra choraria o fim negaria alma aos bichos negaria deus no fim da tarde mas aqui não, há já lamúrias demais nessa cidade aqui se bebe, se fode, se destrói, mas não se chora.
Luiza Oliveira, julho de 2020
Feliz por demais em perceber mais um talento nesta luz talentosa chamada LUiZa Oliveira#orgulho.
Lindos Luiza…..
os ambientes que luiza cria em seus poemas aliviam o ritmo do tempo que por vezes nos engole. é quase como reaprender a respirar.
luiza, bom demais viajar nos seus textos. sinto que é sempre pra onde há tanto montanhas quanto mar. a cidade sempre se transmutando como a gente dá uma mínima esperança de não pararmos aqui e de nos tornarmos lembrança como o mato e a pedra.
Luiza seus poemas me trazem um turbilhão de emoções, eles contêm muita vida. Você nos inspira e fortalece.