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Holy Bible – A Divina Violência

julho, 2016

Pegar o livro, abrir uma página aleatoriamente, fechar os olhos, deslizar o dedo indicador pela página. Em seguida, deter a mão erradia, abrir os olhos, fitar o livro e interpretar o fragmento textual eleito ao acaso.

A prática da bibliomancia, comum a alguns segmentos da religião cristã, sofreria inopinadamente de desordem, caso o livro utilizado para a consulta da vontade divina fosse a versão profanada da Bíblia King James, idealizada por Adam Broomberg e Oliver Chanarin, fotográfos que, desde 1990, refletem em seus trabalhos a preocupação contemporânea com a forma como a história e os eventos atuais são percebidos por meio de imagens e maneiras de ver.

A dupla busca reavaliar e desafiar as ideias clássicas da fotografia como ferramenta para documentar acontecimentos, desestruturando assim as narrativas habituais da mídias de informação e comunicação.

Holy Bible é um trabalho que surge quando os fotógrafos pesquisavam fotos e testemunhos sobre a Primeira Guerra Mundial e entram em contato com os arquivos pessoais do poeta, dramaturgo e encenador Bertolt Brecht. No acervo de Brecht, eles se deparam com um álbum com fotos de guerra, pequenos textos pacifistas e uma Bíblia Sagrada anotada extensivamente, acompanhada de fotos fixadas nas páginas.

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Broomberg e Chanarin ao examinarem o arquivo, perceberam que “Brecht estava profundamente preocupado com o uso de fotografias em jornais. Ele suspeitava tanto das imagens da imprensa que se referia a elas como hieroglifos que necessitavam de decifração.” Certamente, concluíram que estavam diante de uma convergência de interesses separados tão somente pelo espaço e tempo, visto que tanto o poeta quanto os fotógrafos problematizam imagens de conflito que são distribuídas na mídia.

A fotografia, desde sua criação, tem sido utilizada para registrar e participar de eventos catastróficos. A câmera fotográfica sempre é atraída para temas que burilam sentimentos intensos, tais como pena de morte, conflito entre nações, guerra contra às drogas, terrorismo…

Em Holy Bible, Adam Broomberg e Oliver Chanarin se apropriam de parte do acervo do Archive of Modern Conflict, criado em 1992 por Timothy Prus, para ir além da costumeira questão das imagens de sofrimento transformadas em moeda corrente, em entretenimento.

Há, em cada página, frases do texto bíblico sublinhadas, com imagens fotográficas adicionadas, coladas em cima do texto sagrado. Não são imagens ilustrativas. A relação que se estabelece entre palavras e imagens é tortuosa, transversal; permitindo ao leitor/espectador múltiplas relações, ao mesmo tempo em que impede sua leitura integralmente, visto que o livro sofre intervenções que podem dar outro sentido à estrutura formal e habitual de compreensão do texto sagrado. Pode-se afirmar que as imagens estão ali como interdição. Elas embaraçam a fluidez do leitor.

A possibilidade narrativa explorada pelo décimo fotolivro dos artistas revela uma sistematização. É evidente também que além da escolha criteriosa das imagens, houve uma temporada inteira de leituras bíblicas. Nota-se isso nos trechos inteiros sublinhados, partículas textuais grifadas de vermelho. Algumas fotografias sofrem igualmente a intervenção com o que parece ser uma bic vermelha.

Exemplo de sistematização é o motivo que atravessa todo o livro: Uma coletânea fotográfica de homens realizando truques de mágica. Essas imagens são acompanhadas da frase sublinhada “And it came pass”… encontrada com certa frequência em versículos do livro sagrado.

Se o leitor/espectador abrir a página de Efésios que trata da abstinência, verá que Bromberg e Chanarin, ao invés de focarem nesse tipo de preceito, grifam o versículo que diz: “Vós mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos.”

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A página ao lado não dá continuidade a conclusão que poderia advir disso, pois a regra é que há sempre uma imagem e ou palavras diversas que, sublinhadas, promovem um deslocamento na possível narrativa linear empreendida pelo observador/leitor tradicional.

Em Efésios, na página ao lado, ainda no contexto da abstinência, se vê a foto de uma arma branca, composta de pontas afiadas, usada durante as guerras de 331 a.C para impedir o avanço de cavalos e tropas humanas.

A maioria das fotos coladas em Holy Bible tem autoria anônima, salvo algumas raras exceções. Uma delas é o registro de Ian Berry, fotógrafo que trabalhou com Cartier Bresson. Trata-se de cenas de fatos históricos que, coladas nas páginas da Bíblia, impedem a leitura de Isaías 18. São moradores fugindo de uma vila em Transvaal, Sharpeville, África do Sul, onde a polícia abre fogo contra eles.

Em 2 Reis, capítulo 12, há repetidas vezes a palavra “money” grifada, numa espécie de busca obsessiva pelo termo que se completa e se esgota com a página ao lado, onde um homem negro trabalha (trabalho braçal) enquanto um homem branco o supervisiona (trabalho intelectual). Acima da foto a palavra “opression” é sublinhada, não apresentando o grau de redundância da página anterior em que a palavra “dinheiro” parece remeter exclusivamente a si mesma. “Opression” está ali estabelecendo uma dependência com um objeto do mundo, a saber, a imagem.

Outro fotógrafo citado nas páginas de Holy Bible é Ernest Cole, o primeiro jornalista sul-africano que desafiou o apartheid com “Mine Recruitment”, um registro icônico de mineiros negros nus em fila, com braços levantados para inspeção médica. Essa imagem está presente em 1 Reis, capítulo 8. As relações com a história da colonização, o protagonismo da Igreja nas cruzadas de descobrimento e os navios negreiros são certamente ressaltadas com as seguintes palavras grifadas: “We have sinned, and have done perversely, we have committed wickedness” (1 Reis 8:47).

Mas vale lembrar que, embora as fotografias que mais chamem atenção são as de registro da opressão, a relação entre textos e imagens varia, bem como os tipos de registro fotográfico. Às vezes, o texto destacado é muito descritivo e direto, um fragmento bíblico que realmente sugere uma explicação à imagem. Em outras situações, há uma complexidade de fundo mais poético, subjetivo. Ao todo, são 800 fotografias retratando temas variados.

Por exemplo, nas páginas 362 à 365 do livro de Salmos há uma sequência de imagens que não fazem associação imediata com o texto. São fotos que tolhem a leitura e interpretação dos louvores do rei Davi. A dimensão das imagens é impositiva. Um homem nu, como modelo vivo, exibe uma ereção peniana incomum às esculturas renascentistas, reportando, de forma irônica, ao imaginário promovido pelas manifestações artísticas, ao longo da História, sobre esse personagem bíblico. Nas páginas seguintes duas fotos de bebês xifópagos impedem a leitura e compreensão integrais do texto.

Há ainda fotografias de passeios e piqueniques, de animais, de objetos, de comida, da infância, da velhice, de família, de contextos culturais subversivos e até imagens abstratas.

Segundo os artistas, essa experimentação com o texto sagrado e as 800 imagens comentam, sobretudo, sobre a ambição universal contida na fotografia, um desejo desmedido análogo ao do livro sagrado: “Ela quer descrever tudo sobre o mundo, sobre nascer e morrer. Há algo sobre a totalidade do projeto da fotografia que quer encapsular tudo sobre a vida humana”, diz Chanarin.

Essa correspondência entre texto sagrado e registros fotográficos aponta para algumas questões que estão além do mundo da arte. Trata-se de uma obra que se espraia por interessantes mais abrangentes, transitando por outros campos do saber.

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Umas das reflexões que Holy Bible propõe é sobre o fotojornalismo como fábula da vida contemporânea. Imagem e texto estão ali, uma sobre a outra, fazendo lembrar do convívio entre mito e logos que acontece nas mídias atuais. Quem comenta sobre esse tipo de cruzamento é Barthes, quando acena com uma interpretação da dimensão mítica na contemporaneidade:

O mito é um sistema de comunicação, é uma mensagem. […] O mito não se define pelo objeto da sua mensagem, mas pela maneira como a profere: o mito tem limites formais, mas não substanciais. Logo tudo pode ser mito? Sim, julgo que sim, pois o universo é infinitamente sugestivo (BARTHES, 1993: 131).

O caráter evidenciado por Barthes transcende as instâncias da oralidade que está na origem do mito, explorando outras formas de representação como, por exemplo, a publicidade, os espetáculos, o cinema e a fotografia, todas essas pertencentes ao universo da imagem contemporânea afeita ao jogo do real e do ficcional cujo corolário é a manutenção de uma narrativa que naturaliza e reifica modos de perceber. Outros estudiosos consideram que o leitor/espectador dos mitos os consome enquanto sistema de valores, mas, sobretudo como sistema de fatos. (TÓFOLI, 2009: 4).

No livro de Êxodo capítulo 21, versículos 23, 24 e 25, Broomberg e Chanarin sublinharam o seguinte trecho: “life for life. Eye for eye, tooth for tooth, hand for hand, foot for foot. Burning for burning, wound for wound, stripe for stripe”. Abaixo do fragmento destacado, vê-se a fotografia de uma explosão nuclear, imagem histórica da destruição de Hiroshima e Nagasaki.

A natureza logo-mítica promovida por essa intervenção no texto sagrado alude aos modos de enunciação das tradições religiosas e sua aliança com poderes seculares que se reinventam ao longo da História. Basta lembrar de parte do discurso do presidente Truman, em 1945, sobre o uso da bomba atômica: “Agradecemos a Deus por [a bomba] ter vindo a nós ao invés de nossos inimigos; e oramos para que Ele nos guie para usá-la a Sua maneira e com Seus propósitos”

Na narrativa sobre a realidade da Segunda Guerra, Deus é transformado por uma nação absoluta, politicamente estruturada, em objeto de oração, esperança e misericórdia para com os seus crentes. Crentes em Deus e no Estado que admitem a catástrofe, a violência e a punição como modos de enunciação e legitimação da verdade.

Nesse contexto, não só a fala, mas também formas de comunicação imagética assumem o compromisso com os modos de enunciação da tradição religiosa, tornando visível os poderes que se apresentam como solução final. Ousa-se dizer que o pronunciamento de Truman, personagem que é um misto de profeta e estadista, eleva os fatos à condição de verdade, sobretudo, se levarmos em conta o contexto de fervor religioso em que uma população se considera a “nação escolhida” e como tal deve observar solenemente os preceitos paulinos, registrados no livro de Romanos, capítulo 13.

Truman declama uma retórica que traz em seu bojo a relação essencial entre a ideia de fato e a ideia de verdade. Essa relação, pelo menos no Ocidente, passa por saberes plurais que vão além da delimitação de Giambattista Vico que sustenta: “verum ipsum factum”, ou seja, “a verdade é o fato”. São saberes em cuja origem cosmológica pode-se compreender suas peculiaridades e como as mesmas estabelecem correspondências com dimensões míticas, poéticas, teológicas.

A verdade de Truman quer ser ao mesmo tempo: alethéia, cuja tradução literal é desvelamento, uma verdade verificável em oposição ao que é oculto, ao que é tido como esquecimento, uma verdade como coisa em si. Quer ser também veritas, a deusa da verdade na mitologia romana que, no latim, tem uma acepção histórica, aludindo a uma descrição precisa do tempo passado, um relato apurado do que existiu – tempo que é construído como tal, no momento em que é proferido… Mas ela é, sobretudo, emunah, a verdade hebraica, que tem o sentido de amém, se dirigindo assim ao porvir, apostando em um futuro, em um tempo em que ela enfim se concretizará. Todas essas verdades estão no repertório linguístico do livro sagrado em que o presidente pousa a mão e faz o seu juramento de posse.

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A forma como Broomberg e Chanarin experimentam essas verdades dialogam com a mistura explosiva celebrada pelo leitor contemporâneo, incluindo também aquele que vivencia compreensões de mundo inspiradas em fundamentalismos. Pierre Lévy situa essa questão afirmando que diante do leitor todo escrito pode ser violado. O leitor contemporâneo é ao mesmo tempo um escrevente, capaz de alterar, entrecruzar, transformar o texto em um objeto nomádico, em perpétua mobilidade.

Basta lembrar como hoje o ritual de leitura/escrita é acrescido da prática de inserir imagens, postá-las em redes sociais, editar frases e fotos. Esse exercício não é alheio aos pregadores da fé. Eles estão entre aqueles que fazem uso de um conjunto de agenciamentos, instaurando hipertextualidades, hipermidiaticidades e interatividades que põe em evidência uma concentração virtual de leituras sobre a narrativa do presente.

Em Holy Bible, o processo de aparente diferimento da comunicação que é muito comum no fenômeno de hipermídia, ou seja, nas tecnologias digitais com sua proliferação de imagens produzidas a partir de um computador pessoal, não é apenas um mero exercício de desterritorialização em que o sentido deixa de ser a finalidade.

Pode-se afirmar que Broomberg e Chanarin tornam visível – de modo semelhante à busca sistemática do psicanalista Fethi Benslama em relação ao Islã – o “arquivo” bíblico interminável, que continua sendo escrito e que não se pode afirmar como tal, revelando-se assim como forclusão nas práticas de aparente distanciação interpretativa presente nos contextos litúrgicos contemporâneos que estão para além dos templos religiosos.

Mas essa leitura/escrita bíblica em condição de perpetuidade e diferimento da comunicação não é uma característica inédita de Broomberg e Chanarin, de Bertolt Brecht ou de quem tenha experimentado hoje a inserção de imagens aparentemente dissociadas em textos sagrados. Esse era, por exemplo, um hábito de monges medievais.

Os monges, parte do diminuto número de leitores/escritores da época, por vezes, se sentiram propensos a adicionar seus próprios floreios visuais, elementos decorativos em citações bíblicas. A Smithfield Decretals, um manuscrito do século XIV, inclui desenhos de dois coelhos matando um homem, um indivíduo que aparenta estar se relacionando sexualmente com um felino, espécies de garças gigantes que assistem uma mulher em seu ofício, dentre outras figurações.

A atualização excêntrica do livro ilustrado, em Holy Bible, aponta para duas questões centrais. Uma é sobre a crise dos métodos de se fazer notícia, de se produzir verdades a partir de fotografias. A outra é sobre a crise das tradições religiosas que, paradoxalmente, parece suscitar um maior interesse por religião. Esse interesse se expressa, inclusive, através de novas abordagens em um campo do saber antes tido como menor, ou seja, a teologia.

Em A Monstruosidade de Cristo, na introdução do debate entre Slavoj Žižek e John Milbank, Creston Davis define a abertura para o teológico, na contemporaneidade, como uma nova forma de resistência à hegemonia capitalista. Davis atenta para a condição dessa forma de pensar: O movimento que o teológico delineia no espaço-tempo é tão ambíguo quanto às inclinações capitalistas.

Sua pergunta sobre como a transcendência – antes vista apenas como mero ópio – pode ser articulada de um modo que não vitupere o materialismo, busca reconectar as dimensões da fé e da razão, apartadas na Modernidade por uma falsa dicotomia.

Uma parte da extensa e prolixa resposta de Žižek pode ser, se não plenamente compreendida, ao menos observada quando se assiste o discurso A Tinta Vermelha, proferido pelo filósofo, na Liberty Plaza, aos manifestantes do movimento Occupy Wall Street.

Um ouvinte atento, que por ventura esteve ali, talvez tenha testemunhado com certa estranheza a fala de Žižek, quando a mesma assume um vocabulário e uma entonação de presbítero, emulando assim a pregação de um sacerdote protestante: “lembrem-se do que é o Cristianismo: o Espírito Santo, a comunidade livre e igualitária de fiéis unidos pelo amor. Nós, aqui, somos o Espírito Santo, enquanto em Wall Street eles são pagãos que adoram falsos ídolos.”

A apropriação estratégica de Atos 2, num contexto territorial de tradição cristã protestante, pode ser entendida como um esboço da teologia de resistência proposta tanto por Žižek quanto por Milbank. Essa teologia é o exercício da equidade que, por conta de suas múltiplas contingências, pode se concretizar através de percepções que parecem, a princípio, díspares. Sua provável concretização tem haver com um longo diálogo entre as esferas do sensível e os saberes construídos no Ocidente, tendo consciência da estrutura do tipo “ou/ou” que o sistema capitalista engendrou ao longo da história e que ainda persiste em existir na contemporaneidade. Essa compreensão, como adverte Davis, só é justeza se a razão trilhar um caminho “para além da norma popular-absolutista atual: finanças, espetáculo e vigilância.”

Vale ainda comentar o ensaio Divine Violence, do filósofo Adi Ophir, presente na obra Holy Bible. Nele, Ophir afirma que grande parte da Bíblia é uma parábola da forma moderna de governo. Adi faz uma aproximação entre as leis bíblicas (o Pentateuco) e o contrato social moderno, na medida em que indivíduos silenciam-se e aceitam a pena de morte, o controle dos corpos, os múltiplos aparelhos de vigilância como uma medida necessária, inerrante e infalível.

A menção ao conceito benjaminiano da violência divina, que em O Capitalismo como Religião entende o processo econômico vigente enquanto condição de saber que redime e ao mesmo tempo liquida, alerta para um fato que parece perpetuar-se, nos fazendo refletir que ainda é indispensável, nos dias, manter a seguinte questão na ordem do dia:

“Na época da Reforma, o cristianismo não favoreceu o surgimento do capitalismo, mas se transformou no capitalismo.

Metodologicamente, seria preciso investigar quais foram as ligações que o dinheiro estabeleceu com o mito no decorrer da história, até ter extraído do cristianismo a quantidade suficiente de elementos míticos para constituir o seu próprio mito.” (BENJAMIN, 2013: 24)

Essa investigação passa, necessariamente, pela leitura/escrita da Bíblia e suas ressonâncias no espaço público, de modo que haja condições de se traçar estratégias de questionamento que tornem visíveis as sacralizações arbitrárias de um poder opressor baseado no texto sagrado. E como sugerem Adam Broomberg e Oliver Chanarin, ser uma espécie fluente e engenhosa de artífice e colportor:

“A própria Bíblia poderia ser considerada altamente ofensiva e provocativa. Tudo o que estamos fazendo é igualando o seu projeto violento com o projeto da fotografia. Também espero que isso ajude a reativar o interesse pelo texto sagrado – não temos visto muitas pessoas lendo-o, ultimamente.”

 


REFERÊNCIAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2 ed. São Paulo: Mestre Jou, 1962.
BARTHES, Roland. Crítica e Verdade. São Paulo: Perspectiva, 1999.
BARTHES, Roland. Mitologias. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1993.
BENJAMIN, Walter. O Capitalismo como Religião. São Paulo: BoiTempo Editorial, 2013.
BROOMBERG, Adam. CHANARIN, Oliver. Holy Bible. England: Mack Editions, 2013.
FERRATER MORA, José. Diccionario e Filosofia. 13 ed. Buenos Aires: Editorial Sudamericana, 1995.
TÓFOLI, Luciene. Logos e Mythos: As imbricações narrativas entre Jornalismo e Literatura. Minas Gerais: Universidade Federal de Juiz de Fora, http://www.bocc.ubi.pt/pag/bocc-tofoli-jornalismo.pdf (visitado em 12/05/16).
MILBANK, John. ŽIŽEK, Slavoj. A monstruosidade de Cristo. São Paulo: Três Estrelas, 2009.
LÉVY, P. Cibercultura. 2. ed.,São Paulo: Editora 34. 2003a.
LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2003
SCOWEN, Peter. O livro negro dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Record, 2003
ŽIŽEK, Slavoj. O absoluto frágil. São Paulo: Boitempo, 2015.
http://cphmag.com/convo-broomberg-chanarin/
https://www.theguardian.com/artanddesign/2013/jun/11/deutsche-prizewinners-new-work-holy-bible
http://time.com/3800126/the-holy-bible-appropriated-an-illustrated-scripture-by-broomberg-and-chanarin/
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