Soy el cuaderno en viaje | Io sono il quaderno in viaggio

Barrio cerca del volcán Pichincha, planta de cercanias volcánicas (Quito – Ecuador 2015)
“Aparentemente, o artista funciona como um ser mediúnico que, de um labirinto situado além do tempo e do espaço, procura caminhar até uma clareira.
Se damos assim ao artista os atributos de um médium, temos então que negar-lhe a faculdade de ser plenamente consciente, no plano estético, do que faz ou de por que o faz. Todas as decisões na execução artística da obra permanecem no domínio da intuição e não podem ser traduzidas numa auto-análise, seja ela falada, escrita ou mesmo pensada.”
– DUCHAMP, Marcel. Le Processus Créatif In: Duchamp du Signe.

Velho Xakriabá da Aldeia do Brejo, sabenças e os dias no Norteminas, eita sol laranja cheio de poeirão (São João das Missões – Minas Gerais, Brasil 2011)

Arcilla naranja del Imbabura, hojas con posca, viendo la laguna del volcán Cuicocha con Santi (Cotacachi – Imbabura, Ecuador 2015)

Avenca seca da horta em Santa Teresa, nasce em qualquer muro, raiz forte e precisa de umidade (ando ausente de mim e não queria deixar a casa…) (Santa Teresa – Rio de Janeiro, Brasil 2014)

Mio mappa di Roma, la città vecchia, a cidade que não termina, nem começa (Roma, Itália 2013)

Arruda de Guiné e a plantinha de cheiro achada no Inhotim… Toda proteção é pouca nesses dias… (Lapinha da Serra – Minas Gerais, Brasil 2014)

É tarde, luscofusco no algodoal, fiz gravura pra lembrar desse dia, a mais bonita das luzes… (Ilha do Algodoal – Pará, Brasil 2011)
Samara Zuza, dezembro 2015